Eu fiquei tão sem espaço que procurar por mim vem sendo tão constragendor, não sei por onde começar.
Na verdade eu até sei, mas se desapegar é encarar a morte da esperança, admitir o fracasso. Eu nunca consegui escrever sinceramente sobre isso, nunca. Mas, acho que chegou a hora de dar solidez a esse sentimento, essa saudade, essas horas sem dormir, esse choro abafado que vez ou outra vem sem marcar hora. Não adianta mais questionar o que foi feito de errado, quem foi culpado, quem se perdeu, as respostas morreram quando as mãos se soltaram. Sobrou o que sobra de quem fica, muitos estilhaços.
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