quarta-feira, 28 de novembro de 2018

I thought I couldn’t find my voice. There’s always this disassociation when it comes to expressing myself in this new light. The truth is that writing has kept me from disappearing, it’s what still connects me to who I truly am. I’m glad I can be transparent about how I feel, no shame. I mean , no more shame. Anxiety hasn’t abandoned me just yet, but I want it gone. Already thought about running to the emergency, screaming how society and everyone around me has failed me, how frustrated I’m , that I’m angry about the way we live, how careless we became , but instead I write.
Eu não sei o que aconteceu comigo, faz tempo que não investigo as minhas raizes. Será que existe energia negativa? Ou será que minha mente vive buscando culpados pra me absolver da culpa. A ansiedade vem me fodendo constantemente, a insônia é minha companheira mais filha da puta. Tento respirar pra acalmar as minhas tempestades internas, mas o nó na garganta me sufoca. Eu queria correr,gritar, pedir socorro, mas só fico aqui deitado. Escrever me alivia, talvez eu esteja andando com as pessoas erradas. Sinto saudade do meu marido, ele é definitivamente parte da minha família, o mais próximo que eu tenho do sentimento de casa, aconchego. Chamei um amigo pra dormir aqui, mas ele não cabe dentro de mim, gosto dele, mas no fundo não sei se ele gosta de mim. Estou melhorando depois de ter tomando um remédio, já me sinto mais calmo. Essa inabilidade de controlar meus sentimentos sem medicação é muito frustrante, sinto saudades do básico, acordar bem, dormir bem, ter um dia agradável sem sofrer de ansiedade. Essa palavra ganhou nova concepção pra mim, antes era sinônimo de pressa, agora é de pesadelo. Preciso reconquistar a capacidade de ser mais dono de mim, parece ser uma tarefa fácil, mas minha mente é muito ardilosa, não estou surpreso. Minha inteligência é prisão, antes eu tivesse nascido burro, insensível e alienado. Mentira!