segunda-feira, 29 de agosto de 2011

De que me vale o tédio, quando só o que eu quero é reagir . De que me vale a entrega, quando a correspondência chega sozinha, desacompanhada.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A minha lucidez e minha dúvida dividem o mesmo apartamento.
O jogo sujo só atira no meu peito de aço, na hora eu mal consigo me levantar, mas quando menos espero me recupero, não por vontade própria, mas por instinto de sobrevivência. Será que minha ferida tem cura? Chega de estilhaços, de maus tratos, eu não quero só os vasos, me estenda flores.
A minha falsa vontade de dizer a verdade em pedaços trocados define mais ou menos quem eu sou, pra onde eu quero ir e como eu pretendo chegar.
Primeiro foi o café da manhã, depois segredo e por fim charuto marroquino. Doce, agridoce

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Eu não sei quem é o maior mentiroso, o que esquece da verdade ou o que se esquece da mentira. Eu vivi aprisionado numa história sem corpo, só existia um começo abstrato e um fim beirando a tragédia.
Nesse meio tempo eu fui tentando inventar um identidade, um repertório, menti tanto pra mim mesmo que me perdi. Agora aos poucos vou tentando, recuperar alguém que nunca existiu pra suprir esse eu tão velho, mas tão novo.